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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 391-397, jul.-set. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138519

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Investigar a efetividade da vancomicina contra Gram-positivos com concentração inibitória mínima de 1mg/L em pacientes pediátricos com base na razão entre área sob a curva e concentração inibitória mínima > 400. Métodos: População de 22 pacientes pediátricos (13 meninos) internados no centro de terapia intensiva pediátrica, com função renal preservada, que foram distribuídos em dois grupos (G1 < 7 anos e G2 ≥ 7 anos). Após a quarta dose de vancomicina (10 - 15mg/kg a cada 6 horas), duas amostras de sangue foram colhidas (terceira e quinta horas), seguidas da dosagem sérica por imunoensaios para investigação da farmacocinética e da cobertura do antimicrobiano. Resultados: Não se registrou diferença entre os grupos com relação à dose, ao nível de vale ou ainda na área sob a curva. A cobertura contra Gram-positivos com concentração inibitória mínima de 1mg/L ocorreu em apenas 46% dos pacientes em ambos os grupos. A farmacocinética se mostrou alterada nos dois grupos diante dos valores de referência, mas a diferença entre grupos foi registrada pelo aumento da depuração total corporal e pelo encurtamento da meia-vida biológica, mais pronunciados nos pacientes mais novos. Conclusão: A dose empírica mínima de 60mg/kg ao dia deve ser prescrita ao paciente pediátrico de unidade de terapia intensiva com função renal preservada. A utilização da razão entre área sob a curva e concentração inibitória mínima na avaliação da cobertura da vancomicina é recomendada para se atingir o desfecho desejado, uma vez que a farmacocinética está alterada nesses pacientes, podendo impactar na efetividade do antimicrobiano.


Abstract Objective: To investigate the vancomycin effectiveness against gram-positive pathogens with the minimum inhibitory concentration of 1mg/L in pediatric patients based on the area under the curve and the minimum inhibitory concentration ratio > 400. Methods: A population of 22 pediatric patients (13 boys) admitted to the pediatric intensive care unit with preserved renal function was stratified in two groups (G1 < 7 years and G2 ≥ 7 years). After the fourth dose administered of vancomycin (10 - 15mg/kg every 6 hours) was administered, two blood samples were collected (third and fifth hours), followed by serum measurement by immunoassays to investigate the pharmacokinetics and antimicrobial coverage. Results: There was no difference between the groups regarding dose, trough level or area under the curve. Coverage against gram-positive pathogens with a minimum inhibitory concentration of 1mg/L occurred in only 46% of patients in both groups. The pharmacokinetics in both groups were altered relative to the reference values, and the groups differed in regard to increased total body clearance and shortening of the biological half-life, which were more pronounced in younger patients. Conclusion: A minimum empirical dose of 60mg/kg per day should be prescribed for pediatric patients in intensive care units with preserved renal function. The use of the ratio between the area under the curve and minimum inhibitory concentration in the evaluation of vancomycin coverage is recommended to achieve the desired outcome, since the pharmacokinetics are altered in these patients, which may impact the effectiveness of the antimicrobial.


Subject(s)
Humans , Male , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Vancomycin/administration & dosage , Gram-Positive Bacterial Infections/drug therapy , Gram-Positive Bacteria/drug effects , Anti-Bacterial Agents/administration & dosage , Vancomycin/pharmacology , Vancomycin/pharmacokinetics , Intensive Care Units, Pediatric , Microbial Sensitivity Tests , Pilot Projects , Age Factors , Area Under Curve , Dose-Response Relationship, Drug , Half-Life
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eAO5168, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1056039

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To understand the use of tools, protocols and comfort measures related to sedation/analgesia, and to screen the occurrence of delirium in pediatric intensive care units. Methods A survey with 14 questions was distributed by e-mail to Brazilian critical care pediatricians. Eight questions addressed physician and hospital demographics, and six inquired practices to assess sedation, analgesia, and delirium in pediatric intensive care units. Results Of 373 questionnaires sent, 61 were answered (16.3%). The majority of physicians were practicing in the Southeast region (57.2%). Of these, 46.5% worked at public hospitals, 28.6% of which under direct state administration. Of respondents, 57.1% used formal protocols for sedation and analgesia, and the Ramsay scale was the most frequently employed (52.5%). Delirium screening scores were not used by 48.2% of physicians. The Cornell Assessment of Pediatric Delirium was the score most often used (23.2%). The majority (85.7%) of physicians did not practice daily sedation interruption, and only 23.2% used non-pharmacological measures for patient comfort frequently, with varied participation of parents in the process. Conclusion This study highlights the heterogeneity of practices for assessment of sedation/analgesia and lack of detection of delirium among critical care pediatricians in Brazil.


RESUMO Objetivo Compreender o uso de ferramentas, protocolos e medidas de conforto relacionadas à sedação/analgesia, além de rastrear a presença de delirium em unidades de terapia intensiva pediátricas. Métodos Um inquérito com 14 questões foi distribuído, por meio de correio eletrônico, para médicos pediatras intensivistas brasileiros. Oito questões eram sobre os dados demográficos dos médicos e dos hospitais, e seis questões eram sobre as práticas na avaliação da sedação, analgesia e delirium em unidades de terapia intensiva pediátrica. Resultados Responderam ao inquérito 61 médicos dos 373 e-mails enviados (taxa de resposta de 16,3%). A maioria dos médicos era da Região Sudeste (57,2%) e 46,5% trabalhavam em hospitais públicos, sendo 28,6% sob administração direta do Estado. Dos respondedores, 57,1% utilizavam protocolos formais de sedação e analgesia, sendo a escala de Ramsay a mais utilizada (52,5%). Não utilizavam escores de rastreamento de delirium 48,2% dos médicos, e o Cornell Asssessment of Pediatric Delirium (23,2%) foi o mais utilizado. A maioria (85,7%) dos médicos não utilizou a prática da interrupção diária da sedação, e apenas 23,2% utilizavam medidas não farmacológicas para o conforto do paciente com frequência, com a participação heterogênea dos pais nesse processo. Conclusão Este estudo destaca a heterogeneidade nas práticas de avaliação da sedação/analgesia e insuficiência de rastreamento de delirium entre os intensivistas pediátricos brasileiros.


Subject(s)
Humans , Practice Patterns, Physicians'/statistics & numerical data , Intensive Care Units, Pediatric/statistics & numerical data , Delirium/diagnosis , Deep Sedation/methods , Pediatricians/statistics & numerical data , Analgesia/methods , Respiration, Artificial/methods , Respiration, Artificial/statistics & numerical data , Brazil , Surveys and Questionnaires , Delirium/etiology , Deep Sedation/adverse effects , Deep Sedation/statistics & numerical data , Analgesia/adverse effects , Analgesia/statistics & numerical data
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eRW5774, 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1133745

ABSTRACT

ABSTRACT Coronavirus disease 2019 (COVID-19) is a disease caused by the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), which has spread globally in pandemic proportions. Accumulative evidence suggests SARS-CoV-2 can be transmitted through the digestive system, the so-called fecal-oral route of transmission, and may induce several gastrointestinal manifestations. MEDLINE® and Embase databases were extensively searched for major clinical manifestations of gastrointestinal involvement in children and adolescents with COVID-19 reported in medical literature, and for nutritional therapy-related data. Findings and recommendations were pragmatically described to facilitate overall pediatric approach. A total of 196 studies addressing gastrointestinal or nutritional aspects associated with the global COVID-19 pandemic were found. Of these, only 17 focused specifically on pediatric patients with regard to aforementioned gastrointestinal or nutritional aspects. Most articles were descriptive and six addressed guidelines, established protocols, or expert opinions. Children and adolescents with gastrointestinal symptoms, such as nausea, vomiting and diarrhea, should be seriously suspected of COVID-19. Gastrointestinal signs and symptoms may occur in 3% to 79% of children, adolescents and adults with COVID-19, and are more common in severe cases. These include diarrhea (2% to 50%), anorexia (40% to 50%), vomiting (4% to 67%), nausea (1% to 30%), abdominal pain (2% to 6%) and gastrointestinal bleeding (4% to 14%). Patients with inflammatory bowel disease or chronic liver disease are not at greater risk of infection by SARS-CoV-2 relative to the general population. Nutritional support plays an important role in treatment of pediatric patients, particularly those with severe or critical forms of the disease. The digestive system may be a potential route of COVID-19 transmission. Further research is needed to determine whether the fecal-oral route may be involved in viral spread. Nutritional therapy is vital to prevent malnutrition and sarcopenia in severe cases.


RESUMO A doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19) é causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) e foi amplamente disseminada em todo o mundo em proporções pandêmicas. Evidências crescentes sugerem que o sistema digestivo pode ser uma via potencial para a infecção pelo SARS-CoV-2, para a disseminação do vírus por via fecal-oral, e estar relacionado com vários sintomas gastrintestinais. Realizamos uma extensa revisão da literatura médica utilizando os bancos de dados MEDLINE® e Embase, com o objetivo de identificar as principais manifestações clínicas do envolvimento gastrintestinal e analisar a terapia nutricional em crianças e adolescentes com COVID-19. Os achados e as recomendações foram descritos de maneira pragmática, para facilitar a abordagem do pediatra em geral. Foram analisados 196 estudos relacionados ao envolvimento do trato gastrintestinal ou aspectos nutricionais associados à pandemia de COVID-19 em todo o mundo. Destes estudos, apenas 17 incluíram a população pediátrica exclusivamente com aspectos gastrintestinais ou nutricionais específicos. Os artigos, em sua maioria, foram descritivos, sendo seis relacionados a diretrizes, protocolos instituídos ou opiniões de especialistas. Crianças e adolescentes com sintomas gastrintestinais, como náusea, vômito e diarreia, devem ser avaliados como pacientes suspeitos de COVID-19. Os sinais e sintomas gastrintestinais podem ocorrer em 3% a 79% das crianças, adolescentes e adultos com COVID-19, estando mais frequentemente presentes em casos graves. Incluem diarreia (2% a 50%), anorexia (40% a 50%), vômitos (4% a 67%), náusea (1% a 30%), dor abdominal (2% a 6%) e sangramento gastrintestinal (4% a 14%). Pacientes com doença inflamatória intestinal ou doenças hepáticas crônicas não apresentam maior risco de infecção por SARS-CoV-2 do que a população em geral. O suporte nutricional é parte muito importante do tratamento de pacientes pediátricos, principalmente nas formas graves ou críticas da doença. O trato gastrintestinal pode ser uma via potencial para a infecção por COVID-19. Mais pesquisas são necessárias para determinar a possibilidade da transmissão fecal-oral, importante para a disseminação viral. A terapia nutricional é essencial para prevenir desnutrição e sarcopenia nos casos graves.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Pneumonia, Viral/therapy , Coronavirus Infections/therapy , Nutritional Support , Gastrointestinal Diseases/virology , Pneumonia, Viral/complications , Coronavirus Infections/complications , Pandemics , Pediatricians , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19
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